A PSICOLOGIA E O PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DOS INSTITUCIONALIZADOS
Autor: Amanda Ellen dos Santos Riceto
Orientador: Prof. Esp. Larissa Maria Pirandré
RESUMO:
A presente pesquisa bibliográfica tem como finalidade expor as situações pelas quais o sistema penitenciário do Brasil vem enfrentando nas últimas décadas, visando entender seus problemas, as dificuldades estruturais e sociais criadas pela negligência do Estado no cumprimento das leis e deveres do ser humano, e também averiguar quais medidas podem ser feitas por profissionais da psicologia que, apesar de não serem totalmente inseridos no regime prisional brasileiro, fazem a diferença no processo da qual deveria ser um regime de nova adequação do indivíduo perante a sociedade, onde podemos chamar de ressocialização penal. Além disso, aponta passos importantes para o processo de ressocialização enfrentada pelo institucionalizado, familiares, agentes carcerários e também os profissionais de diversas áreas, tais como a psicologia, a enfermagem e também a pedagogia, ambos dispostos a lutarem em prol da restituição social e também da garantia dos direitos humanos dentro das cadeias, presídios e penitenciárias do país.
PALAVRAS-CHAVE: Sistema Prisional; Ressocialização; Sistema Penitenciário Brasileiro
TRABALHO DESENVOLVIDO COM CRIANÇA COM ESPECTRO AUTISTA DENTRO DA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL
Autor: Thaís Vitória Gouveia Volpato
Orientador: Diógenes Alexandre da Costa Lopes
O objetivo desta pesquisa é compreender as crianças com transtorno espectro autista e seus
principais comportamentos do transtorno. No tratamento foi utilizado a terapia cognitiva
comportamental e para que a terapia se tenha uma melhor eficácia, é importante que pais e
familiares estejam envolvidos no processo psicoterapêutico. Trata-se de uma pesquisa de
estudos bibliográficos, obtendo com bases de dados do Scielo, Brazilian Jornal Of Health,
PUMED, ResearchGate, Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental,
Sage Journal, Núcleo de conhecimento e Revista Estação Científica com cunho qualitativo. A
escolha dos artigos no critério de inclusão foi embasada em tratamentos com terapia cognitiva
comportamental com crianças com transtorno espectro autista, também artigos que ressaltassem
a importância dos familiares no processo do tratamento. Já os critérios de exclusão dos artigos
foram com transtornos na adolescência e adultos, também com tratamentos que não fosse da
abordagem terapia cognitiva comportamental. Nos resultados e discussão constataram que os
métodos utilizados pela terapia cognitiva comportamental trazem qualidade para a vida da
criança e para os pais uma esperança, que seu filho vai obter um limiar maior para os estímulos
externos. Conclui-se que quanto mais nova a criança começar o tratamento, ela terá melhoras
significativas e que a terapia cognitiva comportamental é sim eficaz para esse transtorno.
UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA EM TORNO DA ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO NO SISTEMA PRISIONAL: Limites e possibilidades
Autor: Alessandro Mendonça de Oliveira
Orientador: Diógenes Alexandre da Costa Lopes
A atuação profissional do/a psicólogo/a no sistema prisional se encontra ainda muito atrelado à
realização de exames criminológicos, afastando grande parte desses profissionais de atuações
mais inventivas e direcionadas à garantia de direitos. O trabalho tem como questão norteadora:
“Qual a importância do/a Psicólogo/a no sistema prisional?”. Tendo como objetivo geral
analisar a importância do/a Psicólogo/a no sistema prisional. Trata-se de uma revisão
bibliográfica e sistematizada com base em estudos publicados entre os anos de 2018 a 2022,
indexados em buscadores como o Google acadêmico e Scielo. Conclui-se que é preciso que o/a
psicólogo/a atue numa prática política e transformadora das atuais condições na detenção e
criando oportunidades para a implantação de projetos valorativos e atividades laborais na
grandeza e no valor que as constituem.
A PERCEPÇÃO SOBRE A DIFICULDADE DE INTEGRAÇÃO DO REEDUCANDO NA SOCIEDADE: UM OLHAR ATRAVÉS DA PSICOLOGIA
Autor: Ana Claudia da Silva
Orientador: Diógenes Alexandre da Costa Lopes
As intervenções psicológicas no contexto prisional vêm sendo tema de estudos diante da
garantia de direitos. Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, que mapeou publicações
sobre como a atuação do/a psicológico/a no contexto prisional no Brasil ocorre no que concerne
a ressocialização. Foram utilizadas para esse fim as bases do Portal de Periódicos CAPES, do
Google Acadêmico e da Scielo com os descritores “Psicologia” AND “Ressocialização” OR
“Sistema Prisional”. Nesse ínterim foram localizados 15 artigos, todos nacionais de 2017 a
2022. Os estudos sobre como ocorrem essas intervenções, sejam em grupos e/ou individuais,
perpassando a área da Psicologia, do Direito, da Enfermagem e da Pedagogia. Os artigos
analisados trazem um escopo sobre as principais práticas da Psicologia dentro do sistema
prisional brasileiro, as considerando como pessoas privadas de liberdade, além da
desumanidade das condições de vida e a carência de publicações sobre a atuação do/a
psicólogo/a na redução de danos advindos pelas intervenções contextualizadas acontecidas aos
intramuros no sistema prisional.
REFLEXÕES SOBRE O USO ABUSIVO DE TELAS POR CRIANÇAS NA PRIMEIRA INFÂNCIA
Autor: Carlos Alberto Fantin da Silva
Orientador: Diógenes Alexandre da Costa Lopes
O presente trabalho apresenta os aspectos sobre a evolução dos dispositivos
eletrônicos em nossa rotina e, sobretudo, na rotina das crianças. Esses eletrônicos
tornaram-se cada vez mais presentes na rotina das crianças: seja como mecanismo
educativo ou sendo como meio de entreter (o que vem acontecendo cada vez mais
precocemente). Essa aquisição de “telas” tornou o brincar (que anteriormente era a
única forma de entreter as crianças) como segundo plano: hoje, tudo está cada vez
mais tecnológico e digital e, as brincadeiras são meios de desenvolvimento de suma
importância na infância: aguça a imaginação, o crescimento, a inclusão em grupos, a
linguagem e o comportamento.
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CRAS JUNTO AS FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL
Autor: Leila Cristina da Silva
Orientador: Diógenes Alexandre da Costa Lopes
A assistência Social tornou-se política pública a partir da constituição Federal de 1988, a partir
da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) regulamentada em 1983, onde são dispostas
diretrizes, e orçamentos necessários para o funcionamento da rede de Assistência social,
fazendo-se valer o que preconiza os direitos fundamentais da Carta Magna. A Política Nacional
de Assistência Social (PNAS), garante o direito dos indivíduos reduzindo as desigualdades
sociais e regionais, no que diz respeito a grupos e famílias em situação de vulnerabilidade e
risco social. Este artigo tem como foco o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social),
visando compreender a atuação do Psicólogo social, acerca das famílias em situação de
vulnerabilidade social, e de como a psicologia contribui para o desenvolvimento desse processo,
no que se refere a inclusão, mudança e transformação nas condições de vida dos usuários.
ABUSO SEXUAL NA INFÂNCIA E CONSEQUÊNCIAS NA FASE ADULTA
Autor: Marlete Malici Gonçalves
Orientador: Diógenes Alexandre da Costa Lopes
O abuso sexual infantil é um problema amplo e de alta complexidade que aflige
inúmeras crianças e adolescentes em todo o mundo. Além do foco deste estudo em
investigar as possíveis consequências emocionais, psicológicas e comportamentais
da violência sexual ocorrida na infância e adolescência, buscou-se também
compreender o contexto, sinais que as vítimas apresentam e as consequências no
decorrer da vida, especificamente na fase adulta. Esse tema vem sendo estudado em
outros estudos envolvendo os conceitos de infância, adolescência e seus direitos. No
entanto, explica a contextualização e as formas de violência, com foco na violência
sexual e seu impacto na saúde mental da criança e do adolescente, e por fim
esclarece a relação entre saúde mental e abuso sexual infantil sobre seu impacto que
perdura e/ou se agrava na fase adulta. Por meio de levantamento e estudo
bibliográfico sistemático nas bases de dados Scielo, Pepsic, Unifest, Unip, foram
incluídos 14 artigos e um livro que embasam este trabalho de pesquisa. O abuso
sexual infantil e outras violências podem ser desencadeadores de potenciais efeitos
na saúde mental das vítimas, incluindo ansiedade, depressão, choro, transtorno de
estresse pós-traumático, depressão, transtornos alimentares e do sono,
comportamentos desajustados, suicídio, como visto na busca e resultados obtidos.
Por fim, verificou-se que a violência sexual pode ter efeitos amplos, mas profissionais
como psicólogos e áreas afins devem respeitar a individualidade de cada vítima, pois
a vivência, assim como as consequências, ocorre de forma única.
A IMPORTÂNCIA DO SUPORTE FAMILIAR NO TRATAMENTO DOS PACIENTES CAPS.
Autor: Vanessa da Silva
Orientador: Diógenes Alexandre da Costa Lopes
Este trabalho aborda a importância do suporte familiar no tratamento dos pacientes do CAPS.
Sua problemática consiste em verificar como a participação da família no processo de
acompanhamento dos usuários do CAPS. A participação familiar no cuidado ao usuário do
CAPS, requer nova organização familiar e também a aquisição de habilidades, que no primeiro
momento pode levar a desestruturação da família. Nesse momento, é necessário que os serviços
substitutivos tenham disposição para acolher e ouvir as necessidades da família, ofertando
suporte necessário para que haja uma reestruturação, possibilitando a participação familiar em
todo processo terapêutico. O propósito central deste estudo é analisar a importância da
participação da família dos usuários do CAPS e como esta pode ser um auxílio na recuperação
dos mesmos. Para isso, foram empregados os seguintes procedimentos dentro da revisão
bibliográfica. Este estudo consentiu uma maior compreensão da importância da família junto
aos serviços substitutivos no tratamento dos indivíduos em sofrimento mental, permitindo
entender a partir dos autores pesquisados que quando há um engajamento da família no cuidado
ao usuário do CAPS há consequentemente uma melhora do quadro, além de maior participação
do usuário em atividades terapêuticas e aceitação no tratamento em saúde mental.